O principal índice das ações europeias fechou em queda nesta quarta-feira, quebrando uma sequência de três altas, diante da falta de detalhes sobre uma ação política iminente para conter a crise de dívida da região, o que coloca o mercado a caminho do quinto mês seguido de perdas.
O FTSEurofirst 300, que mede o desempenho dos mais importantes papéis do continente, caiu 1,2 por cento, para 927 pontos, segundo dados preliminares. O movimento foi puxado pela forte queda de quase 25 por cento no fundo de hedge Man Group, em meio a um expressivo volume de negócios, depois de o fundo reportar grandes saídas durante o verão do Hemisfério Norte.
No entanto, devido à intensidade da recente valorização de mais de 7 por cento do mercado, o ajuste foi relativamente sem alarde e com um reduzido giro, o que mostrou a falta de disposição de alguns investidores de montarem posições agressivas antes do final do trimestre, afirmaram operadores.
Embora não haja nenhuma saída simples e tranquila para o problema de dívida da zona do euro, "o debate se volta agora para 'quão grande esse fundo de resgate tem de ser?', o que na semana passada não foi nem discutido", disse o estrategista-chefe de ações para Estados Unidos e Europa do HSBC, Peter Sullivan.
"Dessa forma, embora não tenhamos nenhuma notícia concreta, acho que o debate tem se movido para uma perspectiva mais positiva."
Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,44 por cento, a 5.217 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX caiu 0,89 por cento, para 5.578 pontos.
Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,92 por cento, a 2.995 pontos.
Em Milão, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,47 por cento, para 14.741 pontos.
Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 0,61 por cento, a 8.480 pontos.
Em Lisboa, o índice PSI20 encerrou com variação positiva de 0,07 por cento, para 5.927 pontos.
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