Os principais índices de ações europeus fecharam em queda nesta sexta-feira pela décima segunda vez em 13 sessões. Os mercados foram pressionados pelo setor financeiro, à medida que os temores de mais perdas fortes se aprofundavam.
O índice FTSEurofirst 300 recuou 0,46 por cento, para 759 pontos, menor patamar de fechamento desde abril de 2003.
As ações de bancos contribuíram com as maiores perdas do índice. Barclays caiu 14,7 por cento, com o aumento das preocupações de que o banco possa precisar de mais capital ou ser nacionalizado.
"A confiança está muito frágil. As pessoas querem acreditar em uma recuperação econômica e querem ver alguma luz no fim do túnel, mas elas estão descobrindo que é muito difícil ver isso quando você tem um sistema bancário que ainda está vivenciando dificuldades severas", disse Darren Winder, estrategista da Cazenove.
"Até o sistema bancário chegar a uma situação em que possam cumprir suas obrigações normais para a economia real e fornecer (às empresas) liquidez e crédito suficientes, eu acho que as pessoas vão, de maneira geral, continuar cautelosas em relação ao mercado", acrescentou.
BNP Paribas, Standard Chartered e Société Générale caíram entre 6 e 9,5 por cento.
E o mau humor também atingiu as seguradoras. Swiss Re perdeu 19,6 por cento, na esteira das preocupações de que a instituição possa apresentar mais baixas contáveis na divulgação de seu balanço anual em 19 de fevereiro.
Uma porta-voz da Swiss Re afirmou que a companhia não vai comentar os rumores do mercado.
Em LONDRES, o índice Financial Times fechou com oscilação positiva de 0,01 por cento, a 4.052 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX recuou 0,96 por cento, para 4.178 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 caiu 0,71 por cento, para 2.849 pontos.
Em MILÃO, o índice Mibtel encerrou em baixa de 0,48 por cento, a 13.816 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou leve avanço de 0,17 por cento, para 8.172 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 teve valorização de 0,48 por cento, para 6.294 pontos.
- Lucro da Xerox despenca com venda fraca de equipamentos
- Nippon Steel dobrará cortes na produção devido à fraca demanda
- Toyota pode cortar emprego,Volks não descarta prejuízo no 1º tri
- Conselhão quer reunião mensal do BC para reduzir Selic
- Indústria comemora reforço de R$ 100 bi no BNDES
- Economia britânica entra em recessão
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião