Trabalhadores e representantes das empresas construtoras das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira, chegaram a um acordo na audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 14ª Região, no fim da noite de sexta-feira (30). A proposta ainda precisa ser aprovada pelos trabalhadores em assembleia marcada para a manhã de segunda-feira (2).
Os operários dos canteiros de obras das usinas estão em greve para reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Em Jirau, as obras estão paradas desde o dia 12 de março e, em Santo Antônio, desde o dia 20. No acordo firmado na Justila Trabalhista, as empresas se comprometeram a antecipar parte do pagamento do salário e da cesta básica que os trabalhadores recebem. Também deverão ser pagos até 10 de abril os dias que foram descontados dos funcionários no mês de março, enquanto a greve estava em curso.
Para que os trabalhadores recebam o benefício, a condição estabelecida pelas construtoras Odebrecht e Camargo Correa e os consórcios Santo Antônio Energia e Energia Sustentável do Brasil é o retorno imediato ao trabalho. O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil do Estado de Rondônia comprometeu-se a defender a proposta na assembleia de segunda-feira. Se for aprovada, o retorno às atividades será imediato. Caso os trabalhadores não aceitem o acordo, as empresas avisaram que vão retirar a proposta.
Apesar da greve, a Hidrelétrica Santo Antônio iniciou ontem a geração comercial de energia, com a entrada em operação de duas turbinas. A usina está conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Santo Antônio e Jirau são duas importantes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com a assessoria de imprensa de Santo Antônio, a greve não afetou o início da operação comercial porque os testes de geração já estavam sendo feitos desde dezembro do ano passado.
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