O Itamaraty comemorou a aprovação dos acordos negociados na Organização Mundial de Comércio (OMC), um resultado considerado pelo governo uma vitória da diplomacia brasileira. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, acompanhou de perto as negociações e desempenhou papel estratégico para chegar a um consenso com Cuba, Venezuela e Nicarágua, que apresentaram resistência durante as discussões.
Em nota, o Itamaraty afirmou que a Conferência Ministerial realizada em Bali "pôs fim a anos de paralisia da Rodada Doha", o que vai levar a OMC a preparar, nos próximos 12 meses, um programa de trabalho para "a retomada das negociações, com foco nos temas centrais da Rodada, de interesse primordial para o Brasil".
Para o governo brasileiro, os acordos são amplamente positivos, embora se reconheça que o pacote final não foi tão ambicioso quanto o desejado.
O Itamaraty destaca, por exemplo, o acordo de facilitação de comércio, que "impulsiona reformas que já estão sendo implementadas no País e facilita o acesso de nossos produtos a mercados em todo o mundo, ao simplificar e desburocratizar procedimentos aduaneiros", informou, em nota.
"Bali é uma barreira importante, temos ambições grandes e vamos seguir enfrentando a batalha com o mesmo espírito conciliador", disse à reportagem um diplomata brasileiro do primeiro escalão.
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