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Foz do Iguaçu

Aduana pode acabar com contrabando

Foz do Iguaçu – A fiscalização de mercadorias na fronteira do Brasil com o Paraguai deve ficar mais rigorosa a partir de agosto, quando inaugura a nova aduana da Receita Federal (RF) na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este. Segundo a RF, serão vistoriados 100% dos veículos que entram no Brasil, o que deve acabar com o contrabando.

A aduana, cujas obras começaram em outubro do ano passado, deveria ser entregue em maio, mas alguns ajustes atrasaram a entrega, de acordo com a prefeitura de Foz, responsável pelo projeto. A obra tem 7 mil metros quadrados e custou R$ 7 milhões para o governo federal e para a cidade.

O delegado da RF, José Carlos de Araújo, diz que no começo a fila na Ponte da Amizade deve continuar longa porque todos os veículos serão parados. No entanto, com o passar do tempo, o contrabando deve parar. "Acreditamos que, se acabar a muamba, não haverá mais fila", opina Araújo. Por enquanto, a fiscalização de mercadorias é feita por amostragem.

Para fazer o trabalho na nova aduana, a RF está aumentando o efetivo de técnicos e fiscais que atuam em Foz. A delegacia local receberá o reforço de 30 novos funcionários. O órgão não divulga o total de fiscais que trabalham na cidade.

A nova aduana terá quatro pistas para veículos pequenos, uma pista para motos, uma pista para ônibus e uma para passagem de pedestres. O prédio antigo tinha uma pista para carros. Um levantamento realizado em 2004 pelo Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (Dnit) mostra que aproximadamente 13,4 mil carros de passeio, 5,7 mil vans, 18,6 motos e 570 caminhões circulam diariamente pela Ponte da Amizade nos dois sentidos.

Antes de passar pela vistoria de mercadorias, o comprista terá que prestar contas à Polícia Federal (PF) e apresentar a identidade nos postos de controle migratório.

Além da RF e da PF, a aduana comporta prédios da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Ministério da Agricultura, da Secretaria Municipal de Turismo e caixas do Banco do Brasil para o comprista pagar os impostos relativos às mercadorias adquiridas no Paraguai. O prédio também tem depósitos para armazenar produtos apreendidos.

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