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Aviação

Aérea chilena de baixo custo começa a operar voos no Brasil

A  primeira rota que começou a ser operada liga a capital Santiago, no Chile, ao Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão. Essa rota será operada cinco vezes por semana com uma aeronave Airbus 320, cuja capacidade é de 186 passageiros. | Foto: Skay Airline Instagram/
A primeira rota que começou a ser operada liga a capital Santiago, no Chile, ao Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão. Essa rota será operada cinco vezes por semana com uma aeronave Airbus 320, cuja capacidade é de 186 passageiros. (Foto: Foto: Skay Airline Instagram/)

A companhia aérea chilena de baixo custo Sky Airline começou a operar neste segunda-feira (5) voos ligando o Brasil ao Chile. A primeira rota liga Santiago do Chile e Rio de Janeiro, no aeroporto do Galeão; o voo inverso será operado logo em seguida.

Essa rota será operada cinco vezes por semana com uma aeronave Airbus 320, cuja capacidade é de 186 passageiros, e é equipada motores de nova geração que garantem uma economia de até 15% de querosene.

“A chegada da nova aeronave marca um feito na história da Sky, uma vez que nos torna a primeira companhia aérea de baixo custo com aeronaves de impacto triplo: eficiente, segura e sustentável”, disse o CEO da companhia, Holger Paulmann, sobre o Airbus. A aérea obteve a autorização para operar na última semana.

Operações para os aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e Hercílio Luz, em Florianópolis, estão previstas para o primeiro trimestre de 2019.

As passagens aéreas para essas rotas, contudo, já estão à venda no site da companhia chilena. As tarifas da aérea ficam bem abaixo dos preços praticados por outras companhias que voam para o Chile, como a Latam e Gol – chegam a ser 50% menores.

No site da Sky Airline, a viagem de ida e volta partindo de São Paulo para Santiago em dezembro sai por cerca de US$ 211, aproximadamente R$ 850 na cotação atual. Pela Gol, a mesma viagem sai por R$ 1.479.

Para poder operar no Brasil, companhias aéreas estrangeiras devem obter três autorizações diferentes da ANAC: de funcionamento, jurídica e operacional, essa a última etapa. No caso da Sky Airline, as duas primeiras foram emitidas em 2013.

Para operar com baixo custo e cobrar menos pelo preço das passagens, essas empresas costumam cobrar por serviços como despacho de mala, marcação de assentos. Em geral, também não oferecem alimentação nos voos, nem totens com impressoras nos aeroportos para o viajante retirar seu bilhete de viagem.

Outras aéreas low-cost estrangeiras desembarcam no Brasil

No início de agosto, a Agência Nacional de Aviação Civil já havia autorizado o funcionamento da empresa aérea Norwegian Air em voos regulares no Brasil. A empresa é a terceira maior entre as de baixo custo que operam no continente europeu.

De acordo com a Anac, a Norwegian vai operar em território nacional como empresa de serviço de transporte aéreo internacional regular de passageiro, carga e mala postal. A expectativa é que a empresa comece a operar voos internacionais entre o Brasil e a Europa a partir de janeiro de 2019.

Também há a possibilidade de a empresa pedir a liberação de voos entre o Brasil e a Argentina, onde a Norwegian já opera.

Além das duas empresas, a Anac informou que a argentina Avian, subsidiaria da Avianca, também pretende operar voos regulares no país. A empresa tem cadastro para voos não regulares e pretende fazer a rota de Buenos Aires a São Paulo.

“Além das duas empresas, a aérea Flybondi recebeu autorização do governo argentino recentemente para operar no país. Após esse passo, a Flybondi deve entrar com o pedido de autorização jurídica e operacional na Anac”, disse a agência reguladora.

 

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