Em meio à crise do setor aéreo, os presidentes das principais companhias de aviação do Brasil defenderam nesta quinta-feira (1) que uma das saídas para a retomada da demanda de voos no país é a implementação do chamado modelo “low cost”, com a cobrança em separado de serviços como o despacho de bagagem. O tema está em consulta pública na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O presidente da Gol, Sergio Kakinoff, disse que a defesa do setor pela cobrança de bagagem ocorre devido a um potencial de ganho que ainda não pôde ser aproveitado pelas empresas porque a legislação não permite. Com passagens mais baratas, alegou, a demanda cresceria exponencialmente. “Hoje quem não leva bagagem está pagando por quem leva”, citou, em debate no evento Aviation Day Brasil. “Deve existir um modelo mais eficaz para ser aplicado no país”, completou.
A presidente da Latam, Claudia Sender, afirmou que a companhia pretende dar a opção para que os clientes possam adquirir o serviço ou não. “Acreditamos que quando a empresa dá informação e opção ao consumidor ele entende o que está comprando. Existe demanda para passagens mais baratas sem possibilidade de troca ou sem despacho de bagagem. Esse é um caminho viável, possível e um caminho sem volta”, argumentou.
Investida da PF desarticula mobilização pela anistia, mas direita promete manter o debate
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Como a PF construiu o relatório do indiciamento de Bolsonaro; ouça o podcast
Bolsonaro sobre demora para anúncio de cortes: “A próxima semana não chega nunca”
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast