Em Assembleia Geral Extraordinária realizada na tarde desta quinta-feira (22), a categoria dos aeronautas (pilotos e comissários) decidiu suspender temporariamente em todo o país a continuação da greve, que teve início nesta quinta, com a paralisação das decolagens por uma hora no início da manhã.
As assembleias foram realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Campinas e Belém.
Uma audiência de conciliação entre o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) está marcada para esta sexta-feira, às 14h, em Brasília, no Tribunal Superior do Trabalho (TST), com intermediação do vice presidente do Tribunal, ministro Ives Gandra.
Impasse
Os trabalhadores cruzaram os braços em várias cidades do país por uma hora, entre as 6h e as 7h, depois de sete rodadas de negociação com as companhias aéreas sem sucesso.
O sindicato pleiteia reajuste salarial de 8,5%, equivalente a aumento real (acima da inflação) de 2%. As companhias oferecem 6,5%.
Mas, segundo o diretor jurídico do SNA, Marcelo Ceriotti o principal ponto de reivindicação é a melhoria nas escalas de trabalho, com a ampliação dos dias de folga em relação aos dias trabalhados.
Afonso Pena
Segundo o SNA, o protesto nacional realizado por aeronautas e aeroviários na manhã desta quinta-feira (22) teve adesão maciça no Aeroporto Afonso Pena, que atende Curitiba.
Dados da Infraero indicam que, dos 28 voos previstos para o terminal entre meia-noite e 9h, nove atrasaram (32,1%) e três foram cancelados (10,7%). O período mais crítico ocorreu até as 8h, quando 62,5% dos voos - 10, entre 16 previstos - tinham situação de atraso. Em todo o país, o porcentual de voos domésticos atrasados chegou a 18,2% às 8h.
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