O Aeroporto Internacional Cataratas, em Foz do Iguaçu, no Oeste do estado, voltou essa semana a operar voos regulares ao exterior depois de três anos. A partir de agora, a empresa aérea uruguaia Pluna disponibilizará duas vezes por semana saídas da fronteira com destino à capital Montevidéo. O voo inaugural aconteceu na quarta-feira (18) e trouxe diversas autoridades e representantes da imprensa especializada do Uruguai.

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Com capacidade para 90 passageiros, o jato Bombardier CRJ900 NextGen partirá de Foz do Iguaçu todas as quartas-feiras e sábados, às 13h20. A volta de Montevidéo será feita nos mesmo dias, com saída da capital às 15h50. Para comemorar a retomada dos trechos internacionais e em sinal de boas vindas, antes do desembarque, a aeronave foi batizada com jatos de água ainda na pista.

De acordo com o gerente de projetos comerciais Roberto Oliveira Luiz, a expectativa em relação à procura pelos voos é grande e, caso a demanda exija, poderão dobrar já no próximo ano. A fim de garantir condições para o aumento do número de passageiros, o superintendente regional da Infraero, Antonio Bergman Barcellos, garante que até o fim do ano será lançado o edital para as obras de melhoria na estrutura do aeroporto local.

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Histórico

Os dois últimos voos internacionais deixaram de operar em Foz do Iguaçu no final de 2006. Uma das opções que servia a região era a linha São Paulo/Foz/Assunção mantida pela extinta Varig. Meses antes, em setembro do mesmo ano, a TAM também anunciou a suspensão do voo Buenos Aires(AR)-Curitiba-Foz-Assunção-Santiago(CH) transferindo-o para o Aeroporto Guarani, na vizinha Hernandárias, no Paraguai, alegando motivos econômicos.

Apesar das projeções que visualizam aumento anual de 10% no número de visitantes à cidade, as companhias aéreas frequentemente consultadas pelo trade turístico iguaçuense apontam as taxas de aeronavegabilidade como principal obstáculo à oferta de novos voos partindo de Foz do Iguaçu. Em relação aos terminais paraguaio e argentino, distantes cerca de 35 km do Aeroporto Cataratas, os custos de pouso e decolagem chegam a ser em média três vezes maiores.