Um dos reflexos dos problemas socioeconômicos pelos quais passa o Rio de Janeiro poderá ganhar uma solução a partir de outubro: O Aeroporto Internacional Tom Jobim, que até meados dos anos 90 era a principal ligação brasileira com o exterior, vai ter um aumento no fluxo de passageiros por causa das restrições estabelecidas ao Aeroporto Santos Dumont, mais próximo do Centro da Cidade.
A partir de janeiro, o aeroporto central do Rio de Janeiro, terá voos somente para São Paulo e Brasília. A decisão foi tomada em parceria entre os governos estadual e federal.
O movimento no terminal internacional caiu cerca de 65% nos últimos oito anos, fazendo com que o terminal opere com menos de 20% da capacidade. Segundo a Infraero, o fluxo de passageiros que circula diariamente no aeroporto internacional de Guarulhos (SP) corresponde a seis dias de movimento no Tom Jobim.
O coordenador do MBA de Gestão Estratégica e Econômica de Negócios da Fundação Getulio Vargas (FGV), Mauro Rochlin, aponta que o esvaziamento do aeroporto internacional não pode ser atribuído somente à decadência da cidade e do estado. Segundo ele, há outros fatores que também contribuem:
- O deslocamento de voos internacionais para o aeroporto de Guarulhos;
- O custo do querosene de aviação no Rio de Janeiro;
- Os custos maiores de operação no Galeão, frente ao Santos Dumont.
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