O Sindicato Nacional de Aeroportuários (Sina) informou nesta terça-feira (30) que funcionários da Infraero responsáveis pelas operações de solo nos aeroportos do País entram em greve a partir desta quarta-feira (31). A paralisação é por tempo indeterminado e a previsão é que, pelo menos, 70% dos 13 mil funcionários participem do movimento.
Segundo o sindicato, a categoria está em negociação por melhores condições salariais desde abril, sem sucesso. A principal reivindicação é um reajuste de 16% nos salários e mais benefícios, como auxílio-creche.
Segundo os sindicalistas, os funcionários trabalham com salários atrasados e tiveram benefícios de assistência médica reduzidos. Em diversos terminais, o sindicato realizará assembleias extraordinárias para discutir a pauta de reivindicações.
A Infraero nega as acusações de atraso nos salários e corte de benefícios e afirma que está em negociação com a categoria. Em nota, a empresa estatal também afirma que já tem preparado um plano de contingência "para manter os serviços essenciais e a operacionalidade dos aeroportos, a fim de que não haja impacto".
O plano consistiria no remanejamento de funcionários de outros setores ou fora de escala para reforçar as equipes nos horários de pico dos aeroportos.
Empresas e concessionárias
A expectativa é que a paralisação não provoque grandes impactos nem para as maiores companhias aéreas do mercado doméstico nem para as concessionárias. A Gol afirmou, em nota, que coordena ações de contingência em conjunto com as autoridades e administradores aeroportuários. A companhia recomenda que os passageiros realizem antecipadamente o check-in pela internet ou pelo celular e cheguem com antecedência no aeroporto.
TAM e Azul informaram que suas ações devem se limitar a acompanhar a situação dos aeroportos durante o protesto e informar os clientes sobre qualquer alteração nos voos. A Avianca também foi procurada, mas não deu resposta até as 19 horas.
As concessionárias dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos (Campinas) e Brasília informaram que a paralisação não deve provocar alterações na rotina, já que os grevistas fazem parte do quadro da Infraero.
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