O Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) rejeitou, na tarde desta quinta-feira (22), a proposta de reajuste feita pelas companhias aéreas e confirmou a greve em cinco aeroportos do país. Segundo a assessoria de imprensa do SNA, as paralisações começaram na noite desta quinta-feira em Brasília, Salvador, Confins (MG) e no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro. Fortaleza deve parar as atividades nesta sexta-feira (23). Segundo o SNA, não está prevista greve no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
A estratégia do sindicato é paralisar as atividades em cinco aeroportos considerados fundamentais para a operação dos voos em todo o Brasil. Com isso, o aeroporto de Curitiba não terá greve, mas deve sentir o impacto das paralisações nos demais aeroportos do país.
A situação dos aeroviários (funcionários que trabalham em terra) nos aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Manaus, Recife e Porto Alegre depende das negociações feitas entre os funcionários destes locais com os sindicatos estaduais. Em Guarulhos e Recife, os aeroviários aprovaram a proposta de reajuste salarial de 6,5%, assim como os aeronautas (pilotos e comissários).
Congonhas
Em Congonhas, houve paralisação dos aeroviários na manhã desta quinta-feira. A classe decidiu entrar em greve para exigir maior aumento salarial. Segundo o Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, cerca de 400 pessoas aderiram à paralisação no aeroporto da região sul da cidade, mas o movimento foi suspenso até que seja divulgada a decisão do Tribunal Regional do Trabalho a respeito dos reajustes.
Segundo o diretor do sindicato paulista, Francisco Alves da Silva, os trabalhadores paralisados em Congonhas eram das áreas de planejamento e carregamento e manutenção, mas nas áreas de check-in e check-out alguns funcionários também aderiam ao movimento.
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