Um dia depois de o IBGE anunciar que o crescimento da economia brasileira em 2006, foi de 2,9%, menos da metade da média mundial, o Banco Central anunciou que o diretor de Política Econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua, pediu demissão e está deixando o governo "por motivos pessoais". Bevilaqua era apontado por critícos da política de juros do BC como a principal influência conservadora nas reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom).
Em seu lugar assume interinamente o atual diretor de Estudos Especiais do BC, Mário Mesquita, nome que já vinha sendo cogitado para ocupar o lugar de Bevilaqua. A substituição por Mesquita, no entanto, não deverá representar uma forte mudança no pensamento predominante no BC. Mesquita já trabalhou no FMI e antes de ir para o BC, há menos de um ano, era o economista-chefe do ABN-Amro Bank.
O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse a jornalistas que ainda será estabelecido um cronograma para a saída de Bevilaqua e que, ``a princípio'', ele participa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana.
Bevilaqua chegou ao Banco Central em julho de 2003, substituindo Ilan Goldfajn, que pediu demissão.
- O que surpreendeu um pouco foi o momento (do anúncio), uma semana antes do Copom. Acho que não deve gerar inquietação muito grande no mercado - comentou o economista-chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto.
- Como a primeira informação é de que Mário Mesquita vai substituir, não deve gerar inquietação. (Mesquita) tem toda a confiança do mercado.
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