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Agências descartam rebaixamento da Coreia do Sul

As três maiores agências de classificação de risco do mundo afirmaram que a morte do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Il não afetará imediatamente a visão sobre o rating de crédito soberano da vizinha Coreia do Sul. No entanto, as agências destacaram que se a sucessão de governo não ocorrer tranquilamente, o rating sul-coreano poderá ser modificado.

"A morte de Kim Jong Il levantou incertezas na península coreana", afirmou a S&P em um comunicado. Se os riscos de segurança e políticos aumentarem, "a Coreia do Sul poderá ter implicações de segurança e financeira adversas como resultado. Se forem suficientemente sérias, o rating de crédito da Coreia do Sul pode ser afetado negativamente", acrescentou a agência.

A transferência de poder para o filho mais novo do ditador, Kim Jong Eun, será mais difícil do que a transição para Kim Jong Il de seu pai, Kim Il Sung, porque ele já havia se preparado para o cargo durante anos, comentou Thomas Byrne, vice-presidente da Moody's. "Poderá haver alguma briga interna sobre o posto de liderança", disse, acrescentando, porém, que "uma mudança radical na estratégia geral é um cenário improvável".

Mais cedo a Fitch havia afirmado que um colapso do regime norte-coreano ou uma escalada nas hostilidades entre as Coreias imporia custos para a Coreia do Sul que poderiam afetar seu rating.

A Moody's classifica a Coreia do Sul com rating A1 e perspectiva estável, enquanto a S&P classifica a Coreia do Sul como A e perspectiva estável. A Fitch elevou em novembro a perspectiva do rating A+ da Coreia do Sul de estável para positiva. As informações são da Dow Jones.

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