Agricultores argentinos disseram que encerram neste domingo (23), como o combinado, a greve comercial de uma semana que deixou inativos os mercados locais de grãos.

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Eles afirmaram, porém, que os protestos continuarão contra as políticas de intervenção do governo.

A greve no principal fornecedor internacional de azeite e farinha de soja, o terceiro de feijão de soja e o segundo de milho renovou um conflito iniciado há quase três anos, com a tentativa do governo de elevar um imposto à exportação de grãos.

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Agora, os agricultores pedem que o governo da presidente Cristina Kirchner liberalize a exportação de trigo.

"Esta noite termina a greve de comercialização, mas não termina o protesto. Isso vai continuar até que nós recebamos pelo trigo o preço que corresponda", disse Mario Llambías, presidente da Confederação Rural Argentina, à emissora local Radio 10.

"O que estamos propondo é publicar esse preço", afirmou.

Os agricultores alegam que o sistema de cotas de exportação elimina a competição entre moinhos e exportadores, o que permite que paguem aos produtores preços inferiores ao estipulado para o cereal na praça local.

Llambías disse que se o mercado não se normalizar, os agricultores se reunirão daqui a 15 dias para decidir novos passos a seguir.

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