Brasília (AE) O ano de 2005 foi "absolutamente trágico para a agricultura", avaliou ontem o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antônio Ernesto de Salvo. Aumento dos custos de produção, quebra de 20 milhões de toneladas na safra agrícola, câmbio desfavorável às exportações e recuo dos preços internacionais prejudicaram o agronegócio. E ele não está otimista em relação a 2006. "O resultado negativo do PIB, crescimento menor da economia no ano que vem, dólar extremamente baixo, combinando com quadro político complicado. Esse conjunto de coisas faz com que a expectativa seja perigosíssima", avaliou.
O PIB do agronegócio deve fechar 2005 em R$ 515,92 bilhões, em comparação com R$ 533,98 bilhões no ano passado, o que representa queda de 3,4%. De acordo com estudo feito pela CNA e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), a queda é recorde e é o pior resultado desde que o desempenho do setor começou a ser acompanhado, no ano-safra 1990/91. "Houve anos em que o PIB do setor caiu, mas nunca em proporção tão acentuada", avaliaram técnicos da CNA.
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