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Economia

AGU questiona Banco Central sobre cotação do dólar no Google

Câmbio do dólar Google
Imagem ilustrativa. (Foto: Sebastião Moreira/EFE)

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A Advocacia-Geral da União (AGU) confirmou nesta quarta-feira (25) que irá consultar o Banco Central (BC) sobre “possível informação incorreta de cotação do dólar” no Google. Como mostrou a Gazeta do Povo, o buscador mostrava a cotação em R$ 6,38, nesta quarta-feira (25), feriado de Natal e dia em que não há operações de câmbio no Brasil.

A AGU pretende questionar o BC para reunir subsídios para eventual atuação relacionada à possível informação incorreta por parte do Google. “A atuação da Advocacia-Geral da União tem como objetivo combater a desinformação de dados econômicos de grande relevância para a sociedade brasileira”, afirmou o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Em nota, o site de buscas informou que os dados em tempo real exibidos na busca vêm de provedores globais terceirizados de dados financeiros. "Trabalhamos com nossos parceiros para garantir a precisão e investigar e solucionar quaisquer preocupações", disse a big tech quando questionada sobre o problema. As taxas de câmbio e as cotações são fornecidas ao Google pela empresa Morningstar.

A divergência nos dados do Google gera especulações nas redes sociais sobre um possível novo pico do dólar nos próximos dias. A cotação da moeda americana chegou a R$ 6,30 na semana passada.

Situação semelhante com o serviço do Google já havia ocorrido antes. Em 6 de novembro, a plataforma chegou a divulgar um gráfico em que as cotações da moeda norte-americana se aproximavam de R$ 6,20, enquanto plataformas financeiras, como a TradingView e a Bloomberg, mostravam um valor máximo do dólar registrado de R$ 5,86 naquele dia. Posteriormente o valor foi corrigido pelo Google.

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