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A família Rocha: passeio em Orlando, planejado desde o ano passado,  ficou para setembro. | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
A família Rocha: passeio em Orlando, planejado desde o ano passado, ficou para setembro.| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Fernando de Noronha por R$ 3 mil, com saída de Curitiba; Salvador, Fortaleza e Recife por R$ R$ 1.100; Punta Cana por R$ 2 mil. Foi só passar o réveillon, férias escolares, carnaval e Páscoa e os pacotes ficaram até 50% mais baratos em relação à alta temporada. Até junho, hotéis, companhias aéreas e restaurantes derrubam os preços para atrair turistas e manter uma taxa de ocupação razoável. Bom para quem pode viajar: além de não machucar o bolso, os destinos estão mais vazios, sem o corre-corre das férias escolares e coletivas.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), no período de baixa temporada (março a junho e setembro a novembro), a taxa de ocupação dos hotéis no Brasil cai de 78% para 60%. O mesmo fenômeno é observado nas companhias aéreas, principalmente nos voos para destinos essencialmente turísticos, como Foz do Iguaçu ou Porto Seguro.

Para quem tira férias nesta época, é preciso ajustar a escolha do destino com a estação do ano. O clima agradável do início do outono pode ser desfrutado no Nordeste, onde os dias são quentes e há poucas chuvas. Até junho, há menos movimento nas praias e os preços nas barraquinhas de comida e artesanato caem. Com a valorização do real, também pode ser um bom momento para uma viagem ao exterior. No Hemisfério Norte é primavera, estação em que as cidades europeias exibem cenários coloridos.

De acordo com a gerente de vendas da Interlaken Turismo do Shopping Curitiba, Fernanda Grzybowski, em 2013, a venda de pacotes internacionais está crescendo. "Para baixa temporada, vendemos Califórnia, Paris, Roma, Buenos Aires e Orlando", diz.

A psicóloga Silvia Rocha, 39 anos, a filha Laura, e o marido, Marcelo, vão para Orlando em setembro. Ela conta que começou a planejar a viagem em novembro do ano passado, fez vários orçamentos e comprou, em março, um pacote de nove noites com direito a um veículo. "Julho é um mês caro, quente, com muito movimento, variáveis que fizeram a gente optar por viajar depois", conta.

Julho e agosto, meses de férias escolares e verão no Hemisfério Norte e de neve no Hemisfério Sul também são considerados alta temporada. Em maio, um pacote de seis noites para Nova York custa cerca de US$ 2 mil. A mesma viagem sai por U$ 3,2 mil por pessoa em julho.

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