Cronograma
Separador de ar entra em operação em 2016, junto com a Klabin
A Unidade Separadora de Ar de Ortigueira deve entrar em operação assim que a nova fábrica da Klabin for inaugurada, o que está previsto para 2016. O projeto Puma, a primeira unidade de celulose da Klabin, é o maior investimento privado em execução no Paraná, com R$ 7,5 bilhões em recursos. A fábrica vai produzir até 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano, sendo 1,1 milhão de toneladas de fibra curta usada na fabricação de papéis mais delicados e 400 mil toneladas de fibra longa utilizada na produção de papéis mais resistentes. Parte da fibra longa produzida em Ortigueira também será usada na fabricação de fluff material empregado na produção de fraldas descartáveis. Cerca de 1,4 mil postos de trabalho serão gerados.
Novos investimentos que gravitam ao redor da ampliação da fábrica da Klabin, em Ortigueira, e da construção da nova planta em Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, começam a aportar no estado. Na última semana, a multinacional Air Liquide anunciou a construção de uma Unidade Separadora de Ar (ASU) para atender a fábrica de papel e celulose em um projeto de 40 milhões de euros (o equivalente a R$ 11 9,6 milhões). A ASU vai fornecer oxigênio, usado no processo de branqueamento da celulose.
Doze unidades de produção da Air Liquide atendem cerca de 3 mil clientes na Região Sul. No entanto, essa será a primeira ASU da empresa no Paraná. "A opção pelo estado é parte de um projeto de expansão que visa nos aproximar de mercados em desenvolvimento para firmar novas parcerias e oferecer soluções aos clientes que já temos na região", explica, por e-mail, o diretor-geral da Air Liquide Brasil, Rui Coelho.
A instalação na fábrica vai exigir mão de obra especializada, além de outros profissionais para as áreas administrativas, de operação e comercial, mas a empresa não informou sobre o número de contratações.
Além da Klabin, a nova ASU fornecerá oxigênio excedente, além de nitrogênio e argônio, para outras indústrias paranaenses e de estados vizinhos como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. A grande aposta da empresa é ampliar sua participação no setor de saúde nessas regiões.
Segundo o diretor-geral, a separação dos gases é feita após o processo de "captura" do ar. "Um compressor retira o ar da atmosfera e em seguida ele é comprimido. Depois, é purificado."
Em seguida, o ar é submetido à alta pressão e expandido, passando para o estado líquido (liquefação). "A partir daí, o ar liquefeito passa para a destilação e é nesse processo que conseguimos extrair as substâncias de interesse."
História
Líder mundial no segmento, a Air Liquide está presente em 80 países, tem cerca de 50 mil funcionários e atende a mais 2 milhões de clientes. Fundada em 1902, opera no Brasil desde 1945, onde emprega 1,2 mil profissionais e vende para mais de 80% dos estados brasileiros. A empresa fornece gases para os segmentos de metalurgia, petroquímico, vidro, papel, eletrônico e alimentício, além de hospitais e laboratórios de saúde.
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