Para aliviar a dor dos solitários, dos tristes, dos traídos e dos abandonados, o site Rádio Tristeza (www.radiotristeza.com.br) está no ar há quase um ano. Nele, o internauta pode contar sua história e receber conselhos contra o sofrimento.
"Sempre lidei bem com o fim dos meus relacionamentos. Encarava com naturalidade o fato de não ter dado certo. Com isso, acabei virando uma conselheira das minhas amigas", conta a empresária Letícia Lins, criadora do site. "O site é um espaço onde as pessoas podem contar seus casos anonimamente, como ocorria antigamente nas rádios."
Com cerca de 100 mil acessos desde a sua criação, o endereço eletrônico ajuda homens e mulheres. "Quase 70% dos acessos são de mulheres, mas não fazemos distinção;" A empresária conta também que, curiosamente, recebe a maioria das postagens na segunda-feira. "As pessoas criam expectativas para o fim de semana, e, quando ele não é como esperavam, vêm desabafar na segunda.
A participação é gratuita e o site não tem fins lucrativos. "É um pagamento pessoal. Fico muito feliz quando recebo agradecimentos dos internautas. Gosto de ler as histórias e de fazer com que as pessoas se sintam um pouco melhor, afirma a criadora, que garante que não lê livros de auto-ajuda para inspirar os conselhos. "Não gosto de fórmulas prontas. Eu converso com os internautas que escrevem para o Rádio Tristeza como se estivesse falando com a minha melhor amiga. Quando acredito que a pessoa deve procurar uma ajuda profissional, eu escrevo isso para ela." Na seção "Chora que Eu te Escuto", outros internautas podem opinar sobre a história contada.
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