O vice-presidente e ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB), anunciou nesta segunda-feira (19) as 21 instituições da sociedade civil que irão compor o Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). A entidade é vinculada à Presidência da República e é presidida pelo MDIC.
O colegiado também será composto por 20 ministérios, além do BNDES. Criado em 2004, o conselho estava sem funcionar há sete anos. O objetivo do CNDI é “elaborar uma nova política industrial para o Brasil – de caráter inovador, sustentável, competitivo e com responsabilidade social”, informou o ministério. A primeira reunião ocorrerá no próximo mês.
As instituições que integrarão o Conselho são:
- Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia);
- Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim);
- Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea);
- Grupo FarmaBrasil;
- Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast);
- Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC);
- Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib);
- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee);
- Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI);
- Associação Brasileira da Indústria de Semicondutores (Abisemi);
- Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação - P&D Brasil;
- Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq);
- Embraer S.A.;
- Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais - Brasscom;
- União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica);
- Central Única dos Trabalhadores (CUT);
- Força Sindical;
- União Geral dos Trabalhadores (UGT);
- Confederação Nacional da Indústria (CNI);
- Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram); e
- Instituto Aço Brasil.
A portaria publicada nesta segunda também define uma relação de 16 instituições convidadas a participar das reuniões do CNDI, mas sem direito a voto, como o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); Gerdau S.A.; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Petrobras; Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil; entre outros.
O conselho deve começar debatendo um conjunto de sete macro desafios a serem enfrentados: cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar e nutricional; complexo da saúde resiliente para assegurar o acesso da população; infraestrutura sustentável para a integração produtiva; indústria brasileira para a economia digital; descarbonização da indústria, viabilização da transição energética e bioeconomia; tecnologias e bens críticos para a soberania e a defesa nacionais; e moradia e mobilidade sustentáveis para o bem-estar nas grandes cidades.
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