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Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços

Alckmin cria Secretaria de Economia Verde, fala em “reindustrialização” e diálogo com empresários

Alckmin toma posse no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Foto: Reprodução)

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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) assumiu o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços nesta quarta-feira (4). No discurso, Alckmin afirmou que a pasta estará à frente da nova política de desenvolvimento industrial do governo federal. Ele prometeu diálogo com os empresários brasileiros e anunciou a criação do Conselho Nacional do Desenvolvimento Industrial.

Outra medida será a criação da Secretaria de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria, a qual irá trabalhar em conjunto com a pasta do Meio Ambiente, que será comandado por Marina Silva. A cerimônia de transmissão de cargo no caso dela irá ocorrer na tarde desta quarta. O vice-presidente disse que o país vai investir na economia de baixo carbono e em tecnologias limpas.

O ministro salientou que a política de "reindustrialização" do país terá o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). De acordo com Alckmin, as ações adotadas terão o objetivo de aumentar a geração de empregos com carteira assinada, o desenvolvimento de novas tecnologias e retomar a industrialização do país.

Alckmin também ressaltou a necessidade de se fazer a reforma tributária. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também tem defendido a medida.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, e a vice-primeira-dama Lu Alckmin participaram da cerimônia de transmissão de cargo, no fim da manhã, no Palácio do Planalto. Além deles, ministros do novo governo, parlamentares e o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Comércio exterior

Alckmin enfatizou também a importância do comércio exterior para o crescimento do país e afirmou que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) será responsável pelo "reposicionamento da imagem do Brasil no mundo”.

Além da Apex, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) também passa a fazer parte do “guarda-chuva” do ministério. Com isso, o país pretende fechar novos acordos comerciais e fazer com que os produtos brasileiros cheguem a novos destinos.

O vice-presidente disse que um dos objetivos do governo é aumentar a base exportadora do país, ou seja, fazer com que mais empresas passem a exportar seus produtos e que, entre elas, haja mais companhias de porte médio.

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