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Alckmin e Dilma
Estado terá mais R$ 3,15 bilhões de outros bancos de desenvolvimento para reconstrução após a tragédia.| Foto: Secom/divulgação

O vice-presidente Geraldo Alckmin e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), atual mandatária do chamado “Banco do Brics”, oficializaram nesta terça (4) o repasse de R$ 2,6 bilhões para as ações de enfrentamento à tragédia climática no Rio Grande do Sul. Os recursos foram anunciados em meados de maio e serão aplicados em obras de infraestrutura e necessidades do estado.

A formalização do repasse ocorreu após uma reunião entre Alckmin e Dilma em Pequim, durante a missão oficial do vice-presidente à China e à Arábia Saudita. Eles tiveram uma reunião reservada e uma ampliada que tratou também de outros assuntos, como transição energética, crescimento econômico e “prioridades brasileiras na presidência do G20”.

Alckmin agradeceu a liberação dos recursos e disse que a “reconstrução do estado será maior que a destruição”. Dilma emendou e afirmou que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) terá uma “presença forte, dentro de suas possibilidades, no estado”.

Segundo informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), a carta-compromisso prevê US$ 200 milhões para infraestrutura, incluindo investimentos em rodovias, pontes, vias urbanas e outras instalações, e US$ 295 milhões às necessidades do Rio Grande do Sul.

Há, ainda, mais US$ 620 milhões (R$ 3,15 bilhões) alocados exclusivamente para o estado concedidos pelos bancos BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), BB (Banco do Brasil) e BRDE (Banco Regional do Extremo Sul).

Dilma ainda disse a Alckmin que o banco tem mecanismos para monitorar a alocação dos recursos, mas que não fará imposições sobre o uso dos recursos. “Neste momento, é complicado prever inteiramente os critérios para a reconstrução do estado”, pontuou.

Alckmin destacou, ainda, a necessidade de o Brasil seguir avançando na transição verde e de fortalecer a indústria brasileira por meio da diversificação da base produtiva. Ele defendeu ainda o aprofundamento das relações multilaterais com o NDB “de modo a garantir apoio à agenda brasileira no G20, especialmente quando se trata da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”.

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