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A menor oferta e o consequente encarecimento do álcool fizeram com que, em nenhum mês do ano, este combustível fosse mais competitivo do que a gasolina em 22 Estados brasileiros. A informação é do presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), Alisio Vaz.

A baixa oferta levou a uma volatilidade de preços em 2011. O álcool anidro aumentou 121% no ano, e o hidratado, 47%. Ou seja, o motorista que fez os cálculos do que seria melhor para o seu bolso preferiu usar gasolina durante todo o ano, em 22 Estados. "A produção de etanol não cresceu na mesma proporção do crescimento da frota flex, levando a um aumento do consumo da gasolina", afirmou Vaz.

Em apenas cinco Estados o etanol chegou a ser mais competitivo do que a gasolina para o consumidor em algum momento do ano, sendo que em dois deles (PR e TO), essa vantagem se manteve por não mais que dois meses.

Em São Paulo, o álcool ficou mais competitivo em quatro meses do ano. No Mato Grosso, a competitividade se manteve por nove meses. Em Goiás, por oito meses.

Desde a introdução da frota flex no País, que começa em 2003, Vaz diz que isso não acontece. O etanol hidratado deve fechar o ano em 10,8 bilhões de litros, ante o pico de 16,471 bilhões de litros em 2009.

Segundo Vaz, os produtores já estão pleiteando o aumento do porcentual de mistura do anidro à gasolina, de 20% para 25%, acreditando que será possível atender o mercado em 2012.

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