O gabinete da Alemanha aprovou o plano de gastos do governo para 2011, que prevê menos despesas conforme as medidas de austeridade e a recuperação econômica ajudarem a reduzir os custos trabalhistas e os níveis dos empréstimos. O corte nos gastos planejado para 2011 sinaliza que o governo está lentamente encerrando os estímulos fiscais que implementou nos últimos dois anos. O segundo orçamento da coalizão de centro-direita tem como meta 57,5 bilhões de euros em novos empréstimos no próximo ano e uma redução de 3,8% nos gastos, com as despesas totais calculadas em 307,4 bilhões de euros (US$ 386,5 bilhões), que se compara com 319,5 bilhões de euros neste ano.
"Nós estamos dando nossa contribuição para o crescimento sustentável", afirmou o ministro de Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, em uma coletiva de imprensa sobre o orçamento, respondendo às críticas que dizem que o país deveria fazer mais para impulsionar a economia alemã. Os esforços a partir de 2011 pretendem atender à regra constitucional alemã que exige que o governo reduza seu déficit estrutural, que exclui fatores cíclicos, para 0,35% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2016. Além disso, a Alemanha tem de colocar o déficit orçamentário do setor público em linha com as regras da União Europeia, que determinam um déficit abaixo de 3% do PIB, a partir de 2013.
O orçamento para 2011 prevê que o investimento atingirá 27,3 bilhões de euros, levemente abaixo da previsão para este ano, de 28,3 bilhões de euros. O governo dará à agência trabalhista federal 6,2 bilhões de euros em empréstimos para equilibrar os gastos com benefícios para desempregados. Em comparação com o plano fiscal anterior para o período de 2011 a 2013, o governo alemão reduziu sua meta de dívida em quase 80 bilhões de euros. A nova dívida está prevista em 40,1 bilhões de euros em 2012, 31,6 bilhões de euros em 2013 e 24,1 bilhões de euros em 2014. As informações são da Dow Jones.
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