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O gabinete alemão aprovou um pacote de estímulo à economia da Alemanha que resultará em investimentos de cerca de 50 bilhões de euros durante 2009 e 2010. O governo pretende dar sustentação à maior economia da Europa diante da severa desaceleração causada pela crise financeira global e espera resguardar 1 milhão de empregos.

"As medidas do governo vão provocar investimentos e encomendas para as companhias, entidades privadas e governos locais, num valor de cerca de 50 bilhões de euros durante os anos de 2009 e 2010", diz o texto do plano de 15 pontos chamado "Garantindo o Emprego pelo Fortalecimento Econômico". As medidas para resguardar a liquidez e o financiamento das companhias prevêem de financiamento a investimentos de pouco mais de 20 bilhões de euros.

Segundo o governo alemão, as medidas vão oferecer incentivos para os investimentos públicos e privados, criando as condições corretas para uma rápida recuperação da desaceleração econômica.

Na terça-feira (4), o ministro das Finanças da Alemanha, Peer Steinbrueck, disse que a necessidade de financiamento do governo no ano que vem será superior aos 10,5 bilhões de euros prevista no orçamento preliminar de 2009.

O governo vai financiar as medidas aumentando a captação líquida e levando em conta qualquer queda na receita ou aumento nos gastos provocados pelo desempenho da economia. O plano vai custar 10,88 bilhões de euros ao orçamento do governo federal durante os anos de 2009 a 2012, totalizando 2,26 bilhões de euros em 2009, 3,68 bilhões de euros em 2010, 2,77 bilhões de euros em 2011 e 2,16 bilhões de euros em 2012, segundo o Ministério das Finanças da Alemanha. As medidas vão custar um total de 23,01 bilhões de euros aos orçamentos dos governos local, estadual e federal em quatro anos.

Como parte do pacote, a estatal KfW Banking Group oferecerá um instrumento financeiro adicional com um volume de até 15 bilhões de euros. O objetivo é ampliar a capacidade de crédito dos bancos comerciais e a medida irá vigorar até o fim de 2009.

O pacote também inclui ajuda financeira para reformas de residências para reduzir a emissão de poluentes, para a ampliação de programas de infra-estrutura e mais investimentos em transportes. Além disso, o governo planeja ajudar o problemático setor de veículos ao suspender o imposto para carros não poluentes até 31 de dezembro de 2010. Para ajudar a manter empregos, o governo ampliará os programas de qualificação e estenderá o auxílio para trabalhadores temporários dos atuais 12 meses para 18 meses.

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