A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira em Bruxelas ser justificável a recapitalização dos bancos europeus, o que seu país fará se for necessário.

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Merkel fez estas declarações durante uma coletiva de imprensa após o anúncio de que o banco franco-belga Dexia caminha para a falência. É a primeira entidade europeia vítima da crise da dívida.

Acionistas do banco, França e Bélgica se pronunciaram para tranquilizar os mercados. Os países asseguraram que garantiriam com seus bancos centrais os depósitos e empréstimos do grupo até a liquidação que se aproxima.

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As principais Bolsas europeias registraram nesta quarta-feira forte alta, após as seguidas quedas, sustentada pela esperança de que a Europa desenvolva um plano coordenado para recapitalizar os bancos e evitar a propagação da crise.

A perspectiva de uma participação maior do que a prevista dos bancos no plano de ajuda à Grécia fragiliza o conjunto do setor bancário europeu.

Neste sentido, Merkel afirmou que a Grécia "deve fazer parte da zona do euro, e que uma oportunidade para que ela se recupere deve ser dada".

A chanceler alemã assegurou, durante a coletiva de imprensa acompanhada pelo presidente da Comissão Europeia José Manuel Barroso, que seu país está disposto a modificar o tratado da União Europeia para melhorar o funcionamento da zona do euro e devolver a confiança aos mercados.

"Revisar os tratados europeus não pode ser um tabu", declarou Merkel.

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