A Alemanha, que até agora era apontada de maneira unânime como um oásis em meio às turbulências da Eurozona, reagiu de maneira enérgica à ameaça de um rebaixamento de sua nota "AAA" pela agência de classificação financeira Standard and Poor's.
Um dos líderes do partido CDU da chanceler Angela Merkel, Michael Fichs, afirmou ao jornal Die Welt que vê "um cálculo de ordem política por trás do anúncio" da agência americana, destinado a desviar a atenção dos problemas do endividamento dos Estados Unidos.
"A dívida dos Estados Unidos supera a de toda a zona do euro", comentou indignado o número dois da bancada da União Democrata Cristã (CDU).
Os jornais alemães comentaram o anúncio da Standard and Poor's em suas edições on-line.
Para o Süddeutsche Zeitung, "nem os alunos modelo estão a salvo".
A Standard & Poors colocou na segunda-feira sob perspectiva negativa as notas da dívida soberana a longo prazo de 15 países da Eurozona, incluindo os seis Estados com nota triplo A: Alemanha, Áustria, Finlândia, França, Luxemburgo e Holanda.
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