Preocupações geopolíticas e demanda fraca da zona do euro para produtos alemães pesaram nas perspectivas para a maior economia da Europa, afirmou o Ministério da Economia da Alemanha nesta sexta-feira. A avaliação negativa abre caminho para uma redução da previsão de crescimento do ministério, prevista para a próxima semana.

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"O desempenho da economia mundial e particularmente o da zona do euro atualmente é mais fraco do que o esperado. A crise Rússia-Ucrânia e outros conflitos também estão prejudicando os sentimentos dos negócios e das empresas", disse o ministério em seu relatório mensal, de outubro. "Os indicadores econômicos estão atualmente apontando para um desempenho muito contido".

Nos últimos dias, a Alemanha tem visto uma série de dados econômicos decepcionantes, incluindo uma queda de 5,8% nas exportações em agosto ante o mês anterior e um declínio acentuado nas encomendas à indústria e em produção industrial.

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O desempenho mais fraco da economia levou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os principais institutos de pesquisa econômica do país a reduzirem suas previsões de crescimento para a Alemanha. O FMI prevê agora um crescimento de 1,4% para este ano e de 1,5% para o próximo, enquanto os institutos veem agora 1,3% de expansão para 2014 e de 1,2% para 2015.

O governo deverá apresentar seu relatório sobre as perspectivas econômicas na terça-feira. As últimas estimativas do governo apontavam para um crescimento de 1,8% para este ano e 2,0% para o próximo ano.

O ministério alertou que a economia mundial se deteriorou e a situação econômica na França e Itália têm sido "insatisfatórias". Como resultado, o desempenho das exportações alemãs provavelmente ficará moderado nos próximos meses.

"As condições econômicas externas para a Alemanha são menos favoráveis do que se pensava anteriormente", disse o relatório.

A esperança, no entanto, reside na demanda doméstica. O ministério disse que um mercado de trabalho robusto e aumento da renda continuam a apoiar a economia. "O consumo privado continua a ser o pilar econômico mais confiável", disse o relatório. Fonte: Dow Jones Newswires.

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