O presidente do Bundesbank alemão, Jens Weidmann, disse que o governo de seu país não pode vacilar em sua luta para reduzir o déficit público, apesar da perspectiva fraca para a economia. "O objetivo e conseguir um equilíbrio orçamentário estrutural rapidamente", afirmou Weidmann em entrevista à Tagesspiel.
Dizendo não estar convencido pelas declarações de integrantes do governo de que é necessário fazer uma pausa nos esforços para a restauração do equilíbrio fiscal, o presidente do BC alemão afirmou que a Alemanha tem "uma responsabilidade especial como um pilar da estabilidade na zona do euro".
A projeção do Bundesbank é de que o déficit orçamentário da Alemanha se reduziu a 1,3% do PIB em 2011, de 4,3% do PIB em 2010; a expectativa é de que ele caia para 1% do PIB neste ano e para 0,7% do PIB em 2013.
Weidmann mostrou otimismo cauteloso quanto à perspectiva da economia alemã, ao dizer que a situação atual é "relativamente favorável". No mês passado, o Bundesbank havia divulgado as projeções de que o PIB do país deverá crescer 3,0% em 2011, 0,6% em 2012 e 1,8% em 2013, "desde que não haja uma intensificação substancial da crise da dívida".
Ele também rejeitou as propostas de alguns políticos alemães pelo relaxamento de algumas normas de regulamentação do setor financeiro. "Precisamos dizer claramente onde estão nossos limites regulatórios", acrescentou. Ele comparou aqueles que defendem a desregulamentação a "alcoólatras que prometem ficar sóbrios amanhã, mas pedem antes por uma última dose de Schnapps". "Não sei como se pode combater uma crise de confiança sem respeitar as leis", afirmou. As informações são da Dow Jones.
EUA podem usar Moraes no banco dos réus como símbolo global contra censura
Ucrânia, Congo e Líbano: Brasil tem tropas treinadas para missões de paz, mas falta decisão política
Trump repete a propaganda de Putin sobre a Ucrânia
Quem é Alexandr Wang, filho de imigrantes chineses que quer ajudar os EUA a vencer a guerra da IA
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast