O ministro da Economia da Alemanha, Philipp Roesler, quer que a União Europeia e os Estados Unidos cheguem a um amplo acordo de livre comércio transatlântico, e não se contentem com o limitado acordo favorecido por alguns países do sul do bloco econômico.
Roesler disse à revista Der Spiegel neste domingo que ele e o governo europeu querem um amplo acordo de livre comércio, enquanto a França e países do sul da UE, em contraste, querem proteger sua indústria agrícola com regulações e afastar alimentos norte-americanos geneticamente modificados, informou a revista.
Roesler tem o apoio de um estudo elaborado pelo instituto econômico Ifo que mostrou que as vantagens de uma zona de livre comércio seriam maiores com um acordo abrangente.
"Queremos alcançar um grande avanço, não buscamos apenas o consenso mínimo", disse Roesler à Der Spiegel. "Seria danoso impor limites à pauta de negociações antecipadamente e excluir certos setores".
O estudo do Ifo, realizado pelo ministério da Economia, mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) per capita cresceria 0,1 por cento na UE e 0,2 por cento nos EUA com o acordo de livre comércio se apenas barreiras alfandegárias fossem abolidas.
Mas o estudo projetou uma alta maior no caso de governos introduzirem padrões técnicos comuns, padrões de segurança e regras de competição, disse o Ifo.
OS EUA e a UE pretendem começar a negociar um vasto pacto de livre comércio até junho, mas o plano vai enfrentar muitos obstáculos antes de poder ajudar a reviver as duas maiores economias do mundo.
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