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A Alemanha estará em um ambiente econômico difícil nos próximos meses e pode mal crescer no ano que vem, com a crise de dívida de alguns países da zona do euro pressionando o bloco como um todo, disse o banco central alemão nesta segunda-feira.

O BC pediu que as economias envolvidas na crise coloquem suas finanças públicas em ordem, e manteve a opinião de que reformas nacionais são a resposta certa para os problemas, ao invés de recorrer à ajuda do Banco Central Europeu (BCE).

Nesse cenário, um crescimento de 0,5 e 1 por cento parece realista para a Alemanha, maior economia da Europa, de acordo com relatório mensal do Bundesbank para novembro. No mês passado, a projeção oficial era de expansão de 1 por cento.

"Nos próximos meses, a economia alemã deve entrar em um ambiente econômico difícil", disse o BC, acrescentando que a crise de dívida soberana pode atrasar a recuperação na Europa e, mais além, ter um impacto negativo sobre os parceiros comerciais do continente.

O BC alemão acrescentou que caminhar na direção de dívida conjunta na zona do euro reduziria incentivos para países se responsabilizarem individualmente por suas próprias finanças públicas, levando a uma estrutura inconsistente no bloco.

"Isso eleva o risco de finanças públicas não sólidas, e também aumenta o potencial de conflito com uma política monetária orientada para a estabilidade."

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