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Funcionário de carreira do BB, Alexandre Abreu entrou no banco em 1986 como escriturário na agência de Cariacica (ES) | Wilson Dias/ABr
Funcionário de carreira do BB, Alexandre Abreu entrou no banco em 1986 como escriturário na agência de Cariacica (ES)| Foto: Wilson Dias/ABr

Abreu tem bom trânsito político

Alexandre Abreu, o novo presidente-executivo do Banco do Brasil, é tido como um profissional de bom trânsito com o meio político, assim como no meio empresarial.

Natural da cidade mineira de Aimorés, Abreu ingressou no BB em agosto de 1986 como escriturário e teve uma ascensão rápida. De 1991 a 2004, subiu oito posições hierárquicas, assumindo a gerência executiva da área de cartões.

Três anos mais tarde assumiu a diretoria de cartões e em 2009 tornou-se vice-presidente de Varejo, caminho parecido ao trilhado por seu antecessor Aldemir Bendine, que agora assume a presidência da Petrobras.

Abreu dividia a preferência do governo para assumir o comando do BB com Paulo Rogério Caffarelli, que comandou as vice-presidências de Varejo e depois a Internacional do BB.

Pesou a favor de Abreu seu empenho com o "Bom pra todos", programa criado pelo banco em 2012, atendendo a ordem do governo federal para os bancos públicos aumentarem a oferta de crédito e reduzirem juros, como parte dos esforços para tentar conter a desaceleração econômica.

O vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco Brasil, Alexandre Abreu, 48 anos, assumirá o comando do banco no lugar de Aldemir Bendine.

Abreu ganhou prestígio com a presidente Dilma Rousseff em 2010, quando o BB reduziu as taxas de juros e as tarifas bancárias para competir com as instituições privadas.

Funcionário de carreira do BB, Abreu entrou no banco em 1986 como escriturário na agência de Cariacica (ES). Além do varejo, o executivo passou pelas áreas de cartões, seguros e internet do banco.

O executivo cursou administração de empresas e tem MBA em gestão e marketing.

Ida para a Petrobras

Abreu assumirá o posto no lugar de Aldemir Bendine, que será o novo presidente da Petrobras, na vaga de Graça Foster.

Bendine esteve à frente do BB desde 8 de abril de 2009, em substituição ao então chefe do banco Antonio Francisco de Lima Neto. Ele foi escolhido para o cargo na gestão do ex-presidente Lula para reduzir os juros do banco e aumentar o volume de crédito.

Ivan Monteiro, atual vice-presidente de Finanças do Banco do Brasil, será o novo diretor financeiro da Petrobras. O cargo é chave para enfrentar a atual crise pela qual a petroleira passa.

Renúncia

Na quarta (4), Graça Foster e outros cinco conselheiros pediram demissão do cargo. A renúncia coletiva ocorreu após os diretores não aceitarem o cronograma definido por Dilma Rousseff para a mudança na direção da empresa. Dilma queria que eles ficassem até o fim do mês.

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