O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, luta nesta quarta-feira (15) para obter a aprovação de parlamentares ao acordo de resgate para manter a Grécia no euro, enquanto os credores do país, pressionados pelo FMI para que ofereçam uma alívio da dívida, enfrentavam dificuldades para concordar com uma tábua de salvação financeira.

CARREGANDO :)

Após concordar relutantemente em negociar o terceiro resgate de credores internacionais sob termos duríssimos, Tsipras precisa enfrentar uma rebelião em seu partido antiausteridade Syriza para conseguir a aprovação no Parlamento de abrangentes reformas pró-mercado e cortes no orçamento.

Parlamento grego vai votar propostas de reforma

O governo grego promoverá uma votação parlamentar na sexta-feira (10) a fim de endossar compromissos imediatos das reformas que está oferecendo a credores europeus, o que permitiria o país avançar na corrida para obter um novo empréstimo, evitar a falência do Estado e uma possível saída da zona do euro.Uma autoridade grega disse que parlamentares s

Leia a matéria completa
Publicidade

“É um acordo difícil, um acordo que apenas o tempo mostrará se é economicamente viável”, disse o ministro das Finanças grego, Euclid Tsakalotos, a parlamentares durante um debate sobre as reformas.

Dezenas de parlamentares, incluindo membros de destaque do Syriza e do partido minoritário da coalizão governista, podem rejeitar o resgate parcial ou totalmente, forçando Tsipras a depender de parlamentares pró-Europa da oposição para vencer a votação, que é esperada para depois da meia-noite na Grécia.

Uma eleição antecipada pode surgir na sequência se a maioria parlamentar do primeiro-ministro entrar em colapso, e, em um sinal prévio de problemas por vir, a vice-ministra das Finanças apresentou abruptamente sua carta de renúncia, enquanto o ministro da Energia declarou que não apoiará o acordo.

“A escolha entre o resgate ou a catástrofe é uma escolha feita sob terror”, disse Panagiotis Lafazanis, que lidera a linha de extrema esquerda do Syriza, a repórteres.

Publicidade

Tsipras tem descrito o acordo como uma “via de mão única” imposta sobre a Grécia, e o restante de seu governo compartilha de seu ceticismo.