O AliExpress, site de comércio eletrônico chinês pertencente ao grupo Alibaba, anunciou na quinta-feira (16) uma nova modalidade de serviço para reduzir o tempo de entregas para o Brasil para menos de um mês – atualmente, as entregas, vindas pelos Correios, podem levar entre 30 e 60 dias para chegar ao país. Segundo a empresa, o tempo de entrega agora será reduzido para 22 a 28 dias, com o serviço chamado AliExpress Premium Shipping. Uma redução de custo de até 59% pode ser gerada também com esse novo serviço, segundo informações do jornal Valor Econômico.
Na quinta-feira (16), dia do anúncio do AliExpress, as ações da B2W, dona do Submarino e das Americanas.com, do Magazine Luiza e da Via Varejo, que controla as operações on-line das Casas Bahia, Ponto Frio e Extra Eletro, tiveram queda na B3. Há algumas semanas, a B2W divulgou planos de entrar também na venda on-line de importados para clientes brasileiros, sob o nome de Americanas Mundo. Magazine Luiza e Via Varejo também têm planos para expandir suas atuações com lojistas estrangeiros (marketplace).
Sem contar o líder em e-commerce no país, originalmente argentino, Mercado Livre, que acaba de receber um aporte US$ 750 milhões do PayPal e embora tenha foco também no mercado de pagamentos e de serviços financeiros, com o MercadoPago, não abandonou os planos de expandir sua atuação para vendas de produtos importados.
O nova ofensiva do AliExpress é possível em razão de uma parceria com a Cainiao Network, o braço logístico do Alibaba. A encomenda no Premium será rastreável e, segundo as empresas, proporcionará aos usuários economia de até 59% no custo de envio. Os compradores de lotes pesados devem se beneficiar mais com a modalidade.
"O lançamento do AliExpress Premium Shipping para o Brasil representa o nosso compromisso com este importante mercado e a melhoria contínua da experiência do consumidor", disse, em comunicado, Kang Huang, diretor regional do AliExpress para a América Latina.
Sem dar detalhes, a empresa disse que o Premium terá uma “solução inovadora” de desembaraço junto á alfândega e parceiros locais nas entregas terrestres.
Ainda na quinta-feira (16), o Alibaba informou ter superado as previsões de receita estimadas para o primeiro trimestre de 2019 – seu quatro trimestre fiscal. Os números se devem ao bom momento de seu principal negócio e à diversificação para a computação em nuvem e outros serviços.
A receita do grupo subiu para US$ 13,6 bilhões no período, alta de 51% na comparação com o mesmo trimestre de 2018. Já a receita do negócio de computação em nuvem da empresa aumentou 76% no trimestre. O segmento ainda é parte relativamente pequena dos negócios globais da Alibaba, respondendo por 8% da receita do grupo.
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