O grupo Alimentação, que avançou de uma taxa negativa de 0,01%% na terceira leitura de agosto para positiva de 0,13% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a aceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) em agosto, divulgado nesta segunda-feira (01), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,06 ponto porcentual em relação à terceira semana de agosto para 0,12% entre os dois períodos. Na comparação mensal o índice geral também avançou em relação a julho, quando a taxa foi de 0,10%.
Os cinco itens com as maiores influências de alta foram: refeições em bares e restaurantes (apesar de desacelerar de 0 53% para 0,43%); aluguel residencial (de 0,62% para 0,65%); plano e seguro de saúde (de 0,72% para 0,73%); leite tipo longa vida (apesar do recuo de 3,21% para 3,00%) e tangerina (mexerica) (de 20,79% para 26,72%).
Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram: batata inglesa (apesar de ter acelerado de -24,22% para -21 47%); tarifa de telefone residencial (de -1,11% para -1,93%); hotel (apesar de ter avançado de -3,87% para -3,63%); tomate (apesar de ter acelerado de -7,16% para -5,88%) e massas preparadas e congeladas (de -1,88% para -3,78%).
Dentre as cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens carnes bovinas (de -0,54% para 0,34%), no grupo Alimentação; condomínio residencial (de -0,28% para 0,05%), no grupo Habitação; gasolina (de -0,55% para -0,40%), em Transportes; salão de beleza (de 0,30% para 0,71%), em Saúde e Cuidados Pessoais; calçados (de -0,64% para -0,25%), no item Vestuário; e clínica veterinária (de 1,15% para 1,81%), em Despesas Diversas.