O preço dos alimentos em Curitiba caiu 2,14% em agosto, sob efeito do período de colheita da safra de diversos produtos agrícolas. O leite foi o único que não sofreu variação. Seis produtos caíram de preço destaque para a banana, que ficou 16,4% mais barata. Outros seis produtos ficaram mais caros. No ano, os preços caíram 13%, a segunda maior queda do país, e 1,38% em 12 meses. Outras 13 capitais registraram redução de preço em agosto, e apenas Belo Horizonte e Porto Alegre sofreram alta.
Café, farinha de trigo, pão e carne subiram acima de 1% e encabeçam a listagem de variações da cesta básica, que é pesquisada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese). Além da oferta dos produtos agrícolas, que dependem da safra, os preços são influenciados pela cotação internacional.
A farinha de trigo, que teve a segunda maior alta na capital, subiu 2,78% porque o trigo em grão está com estoques baixos no mundo, por conta de problemas climáticos que afetaram a safra dos produtores EUA e Austrália. A safra brasileira também foi reduzida pela seca e a crise do campo, mas ela é responsável por menos da metade do consumo nacional. "Também houve a ameaça da Argentina contingenciar as exportações para cá, mas isso não ocorreu", lembra o presidente do sindicato das indústrias de trigo do Paraná, Roland Guth.
Já o açúcar, que subiu em quase todas as capitais pesquisadas, caiu 1,26% em Curitiba. A variação em 12 meses na cidade também foi a menor do país (30,83%). O diretor da Alcopar, associação dos produtores de álcool e açúcar do estado, destaca o aumento da oferta do produto por conta da safra, que deve durar pelo menos até novembro. "A previsão é o estado produzir 2,2 milhões de toneladas de açúcar, ante 1,5 milhão no ano passado.
Os produtos de limpeza subiram 1,92%, influenciados pelo sabão em barra e em pó e pela água sanitária. Já os de higiene caíram 1,07%, puxados pelo sabonete, creme dental e absorvente.
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