A variação dos preços do grupo de despesas com alimentação puxou a alta do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) em seis de sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice fechou em alta de 6,24%. No ano anterior, a alta registrada fora de 3,95%. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (4).
Entre as capitais, a maior variação registrada nos preço do grupo alimentação partiu de São Paulo, com alta de 10,94%. Nesta capital, em 2010, o IPC-S ficou em 6,61%. Em seguida, aparece Salvador, cujos preços do grupo alimentação tiveram subiram 10,76%. No ano, o IPC-S fechou em 6,55%. Na sequência aparece Recife, com avanço de 10,01% nos preços de alimentos e de 5,34% no índice geral. No Rio de Janeiro, o grupo alimentação teve variação de 9,11% no ano e de 6,61% no índice geral.
Em Brasília, o IPC-S fechou o ano em 4,73% e o grupo alimentação, em 8,25%. Depois, está Belo Horizonte, com alta de 5,10% no índice geral e de 8% no grupo alimentação. A única capital que não teve no grupo alimentação a alta mais expressiva entre as classes de despesa foi Porto Alegre, cujo grupo de saúde e cuidados pessoais foi o destaque, com alta de 5,64%. O IPC-S fechou em 4,35% nesta capital.
No geral
No ano, considerando o índice geral, o grupo de despesas com alimentação fechou em 9,85%, seguido por transportes, 6,69%, saúde e cuidados pessoais, 5,37%, educação, leitura e recreação, 4,72%, despesas diversas, 4,68%, vestuário, 4,53%, e habitação, 3,97%.Em dezembro
O indicador geral, informado ontem, registrou alta de preços de 0,72%, após avançar de forma mais intensa na quadrissemana imediatamente anterior, quando aumentou 0,87%.
Em São Paulo, a cidade de maior peso no cálculo do IPC-S, representando quase 50% do total do indicador, o índice passou de 0,78% para 0,55% entre as quadrissemanas encerradas em 22 de dezembro e 31 de dezembro. Também apresentaram uma inflação menor no período Salvador (de 0,83% para 0,72%), Brasília (de 0,81% para 0,71%), Belo Horizonte (de 0,83% para 0,80%), Recife (de 1,15% para 0,84%), Rio de Janeiro (de 1,00% para 0,97%) e Porto Alegre (de 0,77% para 0,68%).