A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou em novembro em relação ao mês anterior, atingindo o maior nível desde meados de fevereiro, em razão de maiores custos de alimentos, habitação, transportes e vestuário.
O indicador avançou 1 por cento em novembro, após alta de 0,59 por cento em outubro e de 0,85 por cento na terceira prévia do mês passado, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.
Analistas consultados pela Reuters previam para novembro uma leitura de 0,93 por cento.
"Este foi o maior resultado desde a segunda semana de fevereiro de 2010, quando o índice registrou variação de 1,04 por cento", afirmou a FGV em nota.
Os preços do grupo Alimentação aumentaram 2,27 por cento em novembro, acima da alta de 1,38 por cento de outubro e também da de 1,98 por cento na terceira leitura do mês.
O destaque de elevação ficou com as carnes bovinas, com salto de 10,71 por cento, seguidas por frutas e adoçantes.
Os custos de Habitação aceleraram a alta para 0,43 por cento, ante 0,20 por cento; os de Vestuário foram para 1,01 por cento, contra 0,58 por cento em outubro; enquanto os de Transportes passaram para avanço de 0,69 por cento em novembro comparado a 0,45 por cento antes.
Os preços de Educação também tiveram variação maior, de 0,34 por cento agora, ante 0,14 por cento no mês anterior.
Os cinco produtos com maiores altas individuais de preços em novembro vieram todos de alimentação: alcatra, carne moída, batata-inglesa, contrafilé e açúcar refinado.
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