A forte desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em junho é explicada, sobretudo, pela deflação no grupo alimentação e bebidas. O grupo passou de uma alta de 0,63% em maio para uma queda de 0,26% no mês passado, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Também contribuiu um recuo mais intenso do grupo transporte, que já havia apresentado queda de 0,24% em maio e, em junho, registrou deflação de 0,61%.
Entre os alimentos que ficaram mais baratos estão a batata-inglesa (de 6,02% em maio para -11,38% em junho) e a cenoura (de -9,30% para -16,31%). Muitos dos produtos alimentícios em alta mostraram desaceleração na taxa de crescimento, na passagem de um mês para o outro, como o queijo (de 1,90% em maio para 1,05% em junho), o iogurte (de 2,07% para 1,01%), o leite em pó (de 1,60% para 0,62%) e o açúcar refinado (de 1,18% para 0,50%). Entre os produtos não alimentícios, a variação foi de 0,28% em junho, contra uma alta de 0,42% em maio.
A inflação medida pelo IPCA fechou junho com alta de 0,15%, ante avanço de 0,47% em maio, informou hoje IBGE. O IPCA acumula alta de 3,87% no ano e, em 12 meses, alta de 6,71%.
-
Fã de ditadores e crítico da Otan: quem é o líder da esquerda radical da França
-
Lira acelera regulamentação da reforma tributária de olho em capital político
-
Moraes retira sigilo do caso das joias e dá 15 dias para análise da PGR
-
Em carta ao Congresso, Biden alfineta imprensa e diz que não desistirá da reeleição
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião