O IPCA-15, que funciona como uma prévia do índice oficial de inflação, medido pelo IBGE, recuou de 0,42% em agosto para 0,29% em setembro. O principal responsável pela desaceleração da inflação foi o reajuste menor no preço dos alimentos. Também contribuiu a queda na tarifa de telefone.

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"Apesar de o item leite e derivados continuar à frente das maiores contribuições, com 0,05 ponto percentual, os preços subiram menos", diz o IBGE. Em agosto, a alta havia sido de 10,62%; em setembro, ficou em 1,98%.

Na medição realizada entre os dias 14 de agosto a 11 de setembro, o IBGE constatou também um aumento menor nos preços das carnes (1,46%) e do pão francês (0,64%). Por outro lado, alguns produtos como feijão (4,76%) e arroz (3,23%) tiveram aumentos mais acentuados.

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Telefone

Nos produtos não-alimentícios, destacaram-se as quedas registradas na gasolina (de -0,70% para -0,86%), álcool (de -5,65% para -2,08%) e telefone fixo (de 1,02% para -0,92%).

"No telefone fixo, o resultado foi conseqüência da redução do valor da conta média nas regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Recife, Belém, Fortaleza e Salvador, influenciada pela passagem da cobrança de pulso para minutos", diz o IBGE.

A expectativa do IBGE é que a mudança reduza as contas também nas cidades de Curitiba e Goiânia. Em São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Rio, a expectativa é de alta.

Com esses resultados, o IPCA-E do trimestre, nome dado pelo IBGE ao IPCA-15 acumulado de julho, agosto e setembro, ficou em 0,95%. No acumulado no ano e nos últimos 12 meses, os índices foram 3,15% e 4,20%, respectivamente.

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