A companhia aérea estatal italiana Alitalia anunciou nesta sexta-feira que pediu concordata, como parte de uma última tentativa de resgate elaborada pelo governo da Itália, que possui 49,9% de participação na empresa, para salvá-la da falência. O esperado pedido de concordata é um passo necessário no plano de ajuda desenvolvido pelo banco italiano Intesa Sanpaolo, encarregado pelo governo de agir como consultor da Alitalia.
O plano prevê que a empresa seja dividida em duas, com os ativos potencialmente lucrativos sendo vendidos para uma nova companhia formada por um consórcio de investidores italianos. O grupo de investidores - liderados por Roberto Colaninno, presidente da fabricante de motocicletas italiana Piaggio - criou uma nova empresa, chamada Compagnia Aérea Italiana, que tem 1 bilhão de euros (US$ 1,46 bilhão) em capital e vai comprar os ativos lucrativos da Alitalia e fundi-los com uma empresa aérea italiana menor, a Air One.
De acordo com o plano do Intesa, cerca de 1,1 bilhão de euros em dívidas e em operações deficitárias serão deixados em uma companhia "ruim", que deverá ser liquidada por um administrador escolhido pelo governo. Em outro passo importante no plano do Intesa, ontem o governo da Itália aprovou a revisão de uma lei de proteção contra falência que vai permitir que a Alitalia seja reestruturada rapidamente.
Segundo as metas do plano de resgate, a Alitalia reestruturada deverá voltar ao lucro em 2011, atingindo um resultado operacional positivo de 250 milhões de euros dois anos depois. A receita atingiria 5 bilhões de euros em 2013. As informações são da Dow Jones.
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