A América Latina Logística (ALL), maior operadora logística com base ferroviária da América Latina, obteve lucro líquido de R$ 98 milhões no primeiro semestre de 2006, crescimento de 97% em comparação ao igual período do ano passado. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e leasing) acumulado registrou crescimento de 25%, R$ 274 milhões. A ALL obteve a concessão da malha sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná).
No segundo trimestre, a ALL obteve EBITDA de R$ 179 milhões, 22% superior ao registrado no período equivalente do ano anterior, e margem EBITDA de 53%, com um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2005. O lucro líquido do segundo trimestre foi de R$80 milhões, 131% superior ao segundo trimestre do ano anterior.
Durante o período, a ALL registrou um aumento de volume total de 8,8%. Na unidade de commodities agrícolas o volume cresceu 9,9% -- apesar das reivindicações de fazendeiros que interromperam estradas e ferrovias em maio. As exportações através do Porto de Rio Grande aumentaram 547%, recuperando-se da forte seca ocorrida em 2005.
-- O resultado do primeiro semestre mais uma vez mostra a flexibilidade do nosso negócio, com crescimento significativo mesmo com a adversidade no cenário do agronegócio -- afirma o diretor-presidente da ALL, Bernardo Hees.
A ALL destaca ainda em seu relatório semestral que no segundo trimestre foi concluída com sucesso a primeira fase da reestruturação da Brasil Ferrovias, sem interrupções de volume ou serviços. O acordo de compra da empresa foi assinado em 09 de maio e em 16 de junho a operação foi oficializada com uma troca de ações.
"Uma equipe de 20 executivos da empresa foi deslocada para liderar o processo de integração, que deve ser finalizado no primeiro trimestre de 2007. O custo de reestruturação está previsto em, aproximadamente, R$400 milhões", informou a ALL.
Em junho, a Brasil Ferrovias alcançou uma receita de R$ 84 milhões e um EBITDA de R$ 15 milhões.
-- O acordo posiciona a ALL de maneira estratégica no transporte de commodities e industrializados e traz novas oportunidades de investimento e crescimento ao ampliar significativamente a escala de nossa malha -- observa Bernardo Hees.