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A variação do preço da gasolina e do etanol em Curitiba e região fizeram a capital paranaense fechar o período entre 15 de novembro e 15 de dezembro com o maior Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) entre 11 locais pesquisados. A variação de 1,14% ficou bem acima da média nacional, que fechou o período em 0,69%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O principal responsável pela inflação do período na capital paranaense é o setor de transportes. No período, os gastos com o deslocamento subiram 2,67%. O destaque, dentro da divisão, é para o preço dos combustíveis, que aumentaram 7,24%. O IBGE aponta que tanto a gasolina (8,09%) quanto o etanol (5,08%) subiram.

O transporte público também sofreu com a alta e teve o custo operacional aumentado em 2,52%. As despesas com veículo próprio foram as que sofreram a menor pressão, e fecharam o intervalo de tempo com variação de 0,57%.

Também apresentaram altas acima de 1% nas cotações os setores de despesas pessoas (1,9%), vestuário (1,73%) e alimentação e bebidas (1,05%). Ficaram praticamente estáveis habitação (0,21%), comunicação (0,08%), educação (0,05%) e saúde e cuidados pessoais (-0,05%).

O único setor que apresentou uma modesta redução nos preços foi o de artigos de residência. Nesta divisão estão itens como cama, mesa e banho (-1,07%), eletrodomésticos e equipamentos (-0,97%) e utensílios e enfeites (-0,53%) apresentaram queda nas cotações.

Acumulado do ano

No acumulado de janeiro até dezembro, a alta de preços da capital paranaense marcou 5,56% e ficou próxima da média nacional, de 5,78%. A menor prévia da inflação foi registrada em São Paulo (4,71%) e a maior, em Belo Horizonte (7,9%).

As despesas pessoais, em Curitiba e região, foram as que tiveram maior peso no índice regional, com aumento de 10,91% desde o começo deste ano. Outros setores com participação expressiva na média na região foram alimentação e bebidas (9,45%) e vestuário (9,43%).

Metodologia

Os dados para o fechamento do IPCA-15 foram coletados entre 15 de novembro a 15 de dezembro, e comparados com as cotações do período de 14 de outubro a 14 de novembro. O indicador leva em consideração famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, com abrangência nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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