A alta das bolsas de valores dos Estados Unidos repercutiu no mercado brasileiro. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que vinha oscilando entre pequenas altas e pequenas quedas, firmou-se na trajetória positiva e o dólar diminuiu o seu avanço sobre o real. Às 11h08m, o Ibovespa subia 0,44%, aos 36.268 pontos, e o dólar subia 1,79%, a R$ 2,333 para compra e R$ 2,335 para venda. Mais cedo, a moeda americana chegou a subir 3,05%.
Em Nova York, o índice Dow Jones tinha alta de 0,28% e o Nasdaq avançava 0,71%. Os investidores acompanharam pela manhã a divulgação das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos, que em abril tiveram queda de 4,8%, muito maior do que o declínio de 0,5% esperado pelos analistas.
O dado pode reduzir as chances de uma calibragem maior na política monetária do país, possibilidade que vem inflamando os mercados desde o dia 10 de maio, quando o Federal Reserve (o banco central americano) elevou a taxa básica para 5% ao ano e deixou a porta aberta para outros aumentos. Uma alta excessiva dos juros dos Estados Unidos pode frear em demasia a maior economia do mundo, afetando com isso toda a atividade econômica do mundo e, em conseqüência, os lucros das empresas e dos investidores
Nesta terça-feira, a Bovespa fechou em queda de 1,06% e o dólar comercial terminou com alta de 0,1%, vendido a R$ 2,292. O risco Brasil chegou ao fim da tarde com alta de 2,88%, marcando 285 pontos centesimais.
Desde o dia 10 de maio, quando o Banco Central dos Estados Unidos elevou a taxa de juros do país e desestabilizou o mercado financeiro mundial, o risco aumentou 30,7%, o dólar subiu 11,26% e a Bovespa acumulou desvalorização de 13,9%, tendo caído em nove dos dez pregões do período.
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