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A variação do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em fevereiro, de 0,60%, na comparação com o mês anterior, foi a maior desde novembro de 2010, quando ficou em 1,43%, o nível mais alto. Os dados constam da série histórica iniciada em janeiro de 2010 apresentada nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na primeira divulgação do novo indicador.

O resultado de fevereiro ficou acima do de janeiro deste ano (0,40%) e de dezembro de 2010 (0,43%). Na série, o índice apresentou queda somente em março do ano passado (-0,16%), também na comparação mensal.

Em fevereiro do ano passado, o IPP ficou em 1,23%, informou o IBGE. No confronto com o resultado de fevereiro deste ano, o índice variou 6,21%. Em janeiro, essa mesma comparação resultou em uma alta de 6,88%.

Maior alta

A variação de 0,60% do IPP em fevereiro foi puxada principalmente pela alta do segmento de outros produtos químicos que teve sozinho uma variação de 3,39%. Das 23 atividades pesquisadas, 16 apresentaram alta nos preços, como têxteis (2 51%), calçados e produtos de couro (2,46%) e vestuário e acessórios (2,03%).

O novo indicador mensal do IBGE mede a variação dos preços efetivamente pagos nas negociações entre indústrias e fornecedores, descontando impostos e fretes e captando os descontos nos contratos fechados. Com isso, na definição do IBGE o índice reflete o chamado "preço de porta de fábrica". As informações são colhidas num universo de 1.400 empresas em 23 setores.

Além de registrar a maior variação positiva entre as atividades pesquisadas pelo IBGE para compor o Índice de Preços ao Produtor o setor de outros produtos químicos exerceu a maior influência no índice em fevereiro. O setor contribuiu com 0,36 ponto porcentual na variação de 0,60% do IPP. O segmento variou 3,39% em relação a janeiro.

Também tiveram forte impacto no índice os setores de refino de petróleo e produtos de álcool (0,09 ponto porcentual), metalurgia (0,09 ponto porcentual) e produtos alimentícios (-0 09 ponto porcentual). Esses mesmos setores, segundo o IBGE, foram os de maior influência em janeiro.

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