A alta de 35% no preço do tomate foi responsável pelo aumento de 5,11% no valor da cesta básica de Curitiba em março. Se fosse considerado apenas os outros 12 produtos que compõem a cesta, a alta seria de apenas 0,79%. No ano, o tomate subiu 100% em Curitiba, devido à pouca produção no Sudeste.
A capital paranaense aparece, no estudo divulgado nesta terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Diesse), como a quinta cesta mais cara do país. O maior aumento da cesta foi registrado em Fortaleza (9,42%), e o menor, em Goiânia (0,29%).
Além do aumento do tomate, seguem na lista das elevações a batata (por influência do fim da safra), a manteiga, o leite e a banana. Já o feijão ficou mais barato em nove capitais devido à safra, mas em Curitiba subiu 2,6%.
No acumulado do ano, a alta da cesta curitibana é de 8,44%, e de 12,7% nos últimos 12 meses. A carne, que tem forte influência na cesta, tem alta de quase 5% no trimestre.
Os produtos de limpeza subiram 0,16% em março, influenciados pela esponja de louça (4,6%), cera (1,3%) e água sanitária (1,8%), apesar da queda no sabão em barra (-2,5%). Já os produtos de higiene pessoal subiram mais, 2,7%, com destaque para o papel higiênico (6%), creme dental (14%) e sabonete (6%). Caíram de preço produtos mais usados no verão, como bronzeador (-9%) e creme para a pele (-3,7%).
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast