Os preços de alimentos, que puxaram a inflação em 2014, devem continuar com alta forte em 2015, apontam economistas, embora o ritmo deva ser menor. Desde 2010 os preços de alimentos estão subindo em ritmo mais forte que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em 2014 subiram 8,03%, diante de um IPCA de 6,41%. Em 2013, as taxas foram de 6,48% e 5,91%, respectivamente.

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Na passagem entre 2013 e 2014 houve desaceleração na alta de preços de alimentos, mas o nível se manteve elevado. O grupo respondeu por 1,97 ponto percentual da inflação no ano passado, ou seja, 30,7% da alta veio dos alimentos.

Já o preço da refeição (consumida fora de casa) subiu 9,96% e teve impacto de 0,50 ponto percentual, seguido pelo lanche, com alta de 9,21% e impacto de 0,18 ponto percentual.

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No caso da alimentação fora de casa, que avançou 9,79%, influenciam também outros custos que afetam o setor de serviços como um todo: aluguel, alta do salário mínimo e energia.

Projeções de consultorias apontam que a alta nos preços de alimentos deve desacelerar este ano. A projeção da Tendências é aumento de 6,35%, enquanto a LCA Consultores estima uma alta de 6,86%. O ritmo de alta deve continuar mais forte na alimentação fora de casa que no domicílio.