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O boné já foi um vilão, porque nele os alunos podiam esconder informações que seriam usadas na hora da prova. Depois foram os telefones celulares, que permitiam o envio de mensagens com as respostas para os colegas. Agora, o foco de algumas escolas dos EUA se volta contra os tocadores digitais, que podem armazenar fórmulas e outras informações usadas indevidamente durante as provas.

"Os estudantes inventam rapidamente novas e criativas maneiras de colar", afirmou Aaron Maybon, diretor do colégio Mountain View High School, na cidade de Mesa (Arizona). Essa instituição de ensino proibiu recentemente o uso de tocadores digitais, como o iPod, depois de perceber que seus alunos baixavam informações que os ajudavam a fazer a prova. "Um professor ouviu os alunos comentando sobre isso", disse Maybon.

Muitas vezes, demora até que os professores e outros funcionários de escolas -- pessoas de gerações mais antigas -- percebam como os alunos usam a tecnologia para colar.

"Alguns estudantes gravam as respostas dos testes e, durante a prova, ouvem esses arquivos em seus tocadores", afirmou Damir Bazdar, 16, à agência de notícias Associated Press. "Dá para passar o fone por dentro da manga da blusa e segurar o fone no ouvido, como se você estivesse segurando a cabeça", continuou Kelsey Nelson, 17. Outros alunos escrevem notas que ficam escondidas em formato de texto em seus tocadores.

O professor Henry Jones, do colégio San Gabriel High School (Califórnia) confiscou o iPod de um aluno e descobriu, no aparelho, respostas para a prova e uma lista de definições escondida entre as seleções musicais do jovem. Por causa desse problema, escolas em Seattle (Washington) também impedem que seus alunos usem os tocadores digitais.

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