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Campanha salarial

Ameaça de greve na CSN não inclui a fábrica de Araucária

Os sete mil trabalhadores da unidade da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) de Volta Redonda (Rio de Janeiro) podem entrar em greve hoje se não houver acordo sobre o aumento salarial pedido pelos funcionários. A empresa deve apresentar uma nova proposta hoje ao sindicato dos metalúrgicos da região.

A unidade da CSN do Paraná, que emprega 470 trabalhadores, não entrou no movimento. A fábrica de Araucária produz aço galvanizado com liga de zinco e alumínio (galvalume), aço pré-pintado e aço galvanizado com revestimento de zinco puro. A empresa é a única licenciada para produzir o galvalume no Brasil. A CSN Paraná tem uma capacidade de produção de 100 mil toneladas por ano de aço pré-printado, 230 mil toneladas por ano de galvanizado com zinco puro (lâmina zincada) e galvanizado com liga de zinco e alumínio.

A fábrica da CSN no Rio continua em funcionamento, mas os trabalhadores, segundo o sindicato, estão mobilizados para entrar em greve a partir de qualquer momento. "Já cumprimos todo o ritual da Lei de Greve [notificação com 48 horas de antecedência] e os trabalhadores já estão em ‘estado de greve’", disse Renato Soares, o presidente do sindicato. Os trabalhadores reivindicam o reajuste dos salários pelo INPC (3,5%) mais 6% de aumento real e 33% referentes a uma reposição de perdas desde 1995. Uma contraproposta foi rejeitada pelos representantes do sindicato.

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